Ouvi a voz
O chamado aos meninos
O violão tocou-nos.
Nos perdemos
Na sigularidade dos versos.
Voei, formei-me: eram alertas
Para um país que descia a ladeira
Uma gente
Uma sonoridade nativa, uma força,
Trios, fubica,
Fantasias do meu carnaval.
Alegrias pulsantes.
Cadê o trio de dodô?
Cadê o trio de Osmar?
Dodô do céu mandou recado:
"Aplausos para o primeiro cantor".
Sempre guiarás nossas andanças
Pois nunca dizemos adeus,
Nem acreditamos no final.
Vai-se o homem
Incorpora-se ao diapasão do infinito.
Fica a fama, as obras
O recado,
o legado contínuo
a nos con-formar.
(Edson de França, 13/04/2020)
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