sábado, 29 de setembro de 2007

poema

embarulho tudo:
os nadas
os ninguéns
da fala desprezam significâncias

sobre o ouvido
a fala
o embarulho,
o arrulho
de um ponto de paz
imperfeito de sentido e sentidos.

o encontro marcado
o ponto,
de pronto
mais uma aula, um cartucho
um disparo
fresta
para um momento mágico.

Baudeleriando II - poema

a un passant
dizia do tempo
das tramas do queviria
buscamos, insones,
nas brumas do tempo nosso
a passante que nos definiria.

Delirium -poema

a solidão é nosso estado natural
(mesmo em companhia)
nem paraíba, nem ceará
bremen, caicó, madagascar
somos o ocidente de um território único,
algo anódino
por onde unicórnios, lhamas
zibelinas e percevejos
compõem o território do delírio, amiúde,
sabiamente alheios a nossa presença.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

De volta, meu brasil oreliano!

A Volta do Regresso

Ó pátria amada, Ó Brasil do meu Brasil
Minha família e também meus conterrâneos
Eu gosto porque foi aqui onde eu nasci
Terra querida
Meu Brasil aureliano
Nós fumo e viemo
E até que demoremo
Não fiquemo por que se lembremo
Da terra que nós abandonemo
Agora que já voltemo
Vamo abraçar a quem nós desprezemo
E salve, salve: amém da pátria
Meu Brasil
Ó terra amada que nós nunca se esquecemo.

Essa patriótica pagina musical* vai para a minha meia duzia (tenho cá minhas dúvidas se o número deles atinge essa expressiva minoria) de leitores.

* Essa música pode ser ouvida e reouvida nas vozes do esquecido coroné Ludugero e, também, na do afiadíssimo Falcão.