Era
Varria, espancava,
Lavava os cômodos de dentro.
Era
Tão fechada que lhe
Assustava o lá de fora.
Não
Queria olhar, bastava-lhe
O sol que a banhava…
Não
Abria as janelas, não
sentia na pele o calor?
Para que então serviam as manhãs?
Eram
Alentos, aconchegos,
Paz, interior.
Eram
Minutos, horas, pequenas
Eternidades, sabor.
Não
Eram desenganos,
Traições mundanas…
Não
Eram signos, sinas
De uma vida fora do aquário.
Para que servem as manhãs traiçoeiras?
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