terça-feira, 1 de maio de 2007

Invisíveis e transparentes

Aprendemos a cada dia alguma coisa nova. Isso é meta cotidiana de quem aceitou a “indignação” como filosofia e pedagogia de vida. Para cultivar a natureza aprendiz e, quiçá, para ensinar. Aprendi hoje com Mariana Felinto (Caros Amigos, n.121, abr/2007) o triste e neologísmico verbo "auto-sabotar". Uma auto-sabotagem social de jovens que largam a possibilidade que o estudo ainda poderia permitir, para render-se ao crime (pela oferta de facilidade), a gravidez precoce (pela falta de análise do que isso representa de atraso na vida) e ao telemarketing (pela promessa de emprego, oficiallizado, fácil). Todos os caminhos mostram-se espinhosos e falsos. Levam-nos, sem dó, à sub-vida, a invisibilidade e a transparência...

Nenhum comentário: