terça-feira, 1 de maio de 2007

"Chapas" transparentes

Leio matéria do amigo, ex-aluno e irmão, Murilo Santos (mentor do jornal Cotidiano), e gosto quando ele qualifica os “chapas” do mercado de Patos de “transparentes”. Os “não-vistos”, os não percebidos, os que, mesmo prestando um serviço importante para a vida da comunidade, não recebem a atenção ou o respeito devido. Na melhor das hipóteses são tachados de vagabundos, inúteis etc.. Os “chapeados”, se é-nos permitido tratar sua situação como felicidade, tem o mérito de uma existência real, perceptível. Representam um “monumento vivo” e andante, a dureza da vida, a incompreensão humana e a capacidade egoísta de invisibilizar o semelhante que todos nós somos portadores. No mínimo, uma denúncia.

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