Nâo me veja corpóreo
Não estrague
Minha vestimenta de ouro
Não me tome corpóreo
não rasgue
meu discurso semitorto
Não me espere corpóreo
nao me largue
aos fundos do calabouço
não me tenha corpóreo
nao me pague
com suas moedas de osso
Me possua como sou agora
corda retesada sobre
o passadouro das almas.
(Edson de França)
Nenhum comentário:
Postar um comentário