segunda-feira, 2 de abril de 2007

Virtual (poema)

Nâo me veja corpóreo
Não estrague
Minha vestimenta de ouro

Não me tome corpóreo
não rasgue
meu discurso semitorto

Não me espere corpóreo
nao me largue
aos fundos do calabouço

não me tenha corpóreo
nao me pague
com suas moedas de osso

Me possua como sou agora
corda retesada sobre
o passadouro das almas.
(Edson de França)

Nenhum comentário: