Até tu, Sobel !
Escândalo no reino dos éticos. Quem não conhece Henry Sobel, o rabino? Aquela personalidade carimbada dos debates, mensagens de fim de ano, natal e quetais, que desfila ao lado de líderes religiosos brasileiros, representando a religião judaica, quando trata-se de questões relativas aos eternos conflitos mundiais. Bem vindo, agora, ao conhecimento de um outro personagem: Henry Sobel, o ladino. Quem o viu incontáveis vezes falando em paz, ética na política e na sociedade, sempre como um discurso competente na causa, jamais imaginaria que ele um dia fosse acusado de roubo. E furto, pasmem, de gravatas. Como conviria a um personagem tão exposto, não uma gravata qualquer. Tinha que ser, no mínimo, Louis Vuittom. Que beleza, não! No momento em que o mundo inteiro – o latifúndio auriverde, principalmente – passa por uma crise ética fenomenal, o rabino acha de contribuir com sua parte para a fogueira da decadência. Depois dessa, provavelmente, perderemos a presença do rabino, discorrendo em rede nacional sobre as questões éticas, a civilidade e a paz. Coisas de um mundo cão.
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