Com ares de malandro
Desço a rua dos sabores desnudo, descalço
vou improvisando um assobio sem graça
Estiro o olho ao céu da passante, e ela,
mais pachola que eu
nem reparou no meu tropeço
na minha camisa amarelo manga
na minha estatura de poeta
nem na nuvem que nos diz que vai chover
e a nuvem tampa o céu assim
como fecha os olhos para esse desencontro.
(acordo rindo de besta com os dentes ainda dormentes)
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