terça-feira, 22 de julho de 2014

Leiturinha boa, sô!




          
Meu amigo Marcelo (o Negreiros) me liga empolgando-se. “Negão, tô lendo um livro aqui que é a tua cara!”. Com um misto de luz e som na voz, ele falou do que se tratava o livro e, em meio à empolgação, ia narrando passagens da leitura, fazendo referencias a códigos que são temas comuns de nossas tertúlias etílico-musicais e já sentenciava: “Não consigo desgrudar da leitura, mas assim que terminar te empresto! Tu vai gostar!”.
            Não demorou. Logo o livro estava em minhas mãos. Tratava-se de obra assinada por Marcio Borges e se chama “Os sonhos não envelhecem”. Assim como Marcelo, não demorei a ler o livro. Ou melhor, devorei. Devorei as páginas como uma traça gigante, dessas que não se satisfazem com a reles matéria que enche o bucho, mas com o sentido último contido no emaranhado de signos gráficos. Com o que ativa as tempestades elétricas do cérebro, despertam as sensibilidades vadias e  dão luz à alma. Dessas traças que não comem com a boca, mas com os olhos e a mente. Melhor, usam de alimentos para incendiar essa última. Nem só de pão há de viver o homem.
A partir da leitura, flanei por uma Minas Gerais anos 70, convivi com as ambições e as despretensões de uma geração. Num pit stop remissivo, fortaleci impressões sobre a condição de vida jovem sob um governo de exceção. Bebi da fonte milagrosa da produção cultural da época. Vivi, em espírito, como toda boa leitura pode proporcionar, num instante, flashs positivos, reminiscências, referências de pessoas, lugares. Enfim, tomei lições generosas e como os “sonhos” são construídos, ou melhor, de que matéria eles são feitos.
            Os sonhos como sempre pensei não surgem magicamente como os milagres bíblicos. Eles emanam do cotidiano. É difícil falar de pessoas como especiais, mas utilizamos essa categoria genérica para falar de pessoas que, pegando o Trem azul onde nos sentíamos sós, passam a contribuir com nossa trajetória pessoal, profissional, afetiva e amena. Essa é uma das lições do livro. Essa é a magia por trás de uma seara - nem grupo, nem movimento - chamada Clube da Esquina.
            Para ser didático posso dizer que o Clube da Esquina é um parto mineiro com ares transnacionais, intergalácticos (caso nossas consciências puderem aí chegar ou fazer as pontes). Um grupo de pessoas “especiais”, talentosas e determinadas a construir mineiramente um artesanato músico-literário único e marcar, do seu jeitinho, (desculpem-me o chavão) a “evolução da musica popular brasileira”.
            Ouvir Clube da Esquina, por si só, é voltar às particularidades de um Brasil atávico que se entranha nas montanhas de Minas. Conhecer histórias sobre a convivência, as pedras, os caminhos, as estradas, as ruas, a luz, o mapa das estrelas e a planta do pé que faz história, às vezes chamuscado de lama, às vezes embranquecidas de pó. Ler “Os sonhos... é decifrar, nos fragmentos memorialísticos de Marcio Borges, a trajetória de “moços” – que também se chamavam estrada, viagem de ventania” – e de homens – que também se chamavam “sonhos”.
            O livro, na própria definição do autor, tem como elemento central a figura de Milton Nascimento, o Bituca. Com mérito. Milton e o principal expoente do Clube. Mas o livro traz mais. Traz o amalgama que constrói os grandes momentos. Traz o suor que marca as trajetórias, que desce pelo rosto e respinga na roupa dando-lhe um colorido outro. Traz a constituição dos sonhos, a manufatura do cotidiano. Traz, enfim, a celebração permanente (nem sempre linha reta, escorreita, de navegabilidade garantida) da vida que se faz entre encontros, desencontros e, por vezes, de paradas no meio do nada esperando uma carona para a próxima estação.    

por Edson de França

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Té mais, João!




João Ubaldo se foi e eu não consegui superar o mar de páginas de sua obra “Viva o povo brasileiro”. Varias vezes comecei, garanto que com a voracidade dos marujos destemidos, só que, páginas depois, quedei-me a beira d’agua como um reles grauçá que namora as ondas. Já que se trata de um mar, acho que minha nau vasqueira não estava pronta para tal percurso. Li crônicas, li Sargento Getulio, li e reli o Sorriso do lagarto, vi até a série de Tv, mas a massuda obra continua lá, na prateleira, iconicamente a propor-se como desafio. Penso, às vezes, que ela, em sua mudez, até usa de uma fina ironia para comigo.
Gostava do João Ubaldo. Gostava da figura do João. Uma imagem criada a partir das inúmeras entrevistas concedidas por ele a que tive acesso para ler ou assistir. Gostava da baianidade do João. Curtia o pensamento dele, a forma de enxergar esse micro mundo chamado Brasil. Gostava do humor, da mordacidade, da lucidez do João. Dos escritores contemporâneos, acho que me afinava com o João em muitos aspectos. Penso que dentre os componentes da Academia Brasileira de Letras, é ele quem pode melhor ser considerado escritor com E maiúsculo.
A obra do João Ubaldo Ribeiro, com todas as letras, não é exatamente uma obra fácil. Digerível. Antes é uma obra volumosa (falo de quantidade de páginas mesmo), reflexiva e instigante. Obra para quem gosta de ler. Uma senhora obra e não um arremedo de palavras. Uma obra abrasileirada, abaianada, ilhoa, com uma boa dose da embriaguez cotidiana. Dali emerge um país e seu processo civilizatório contraditório. Cheio de nove horas. Um país de contrastes, contratempos, festividades apolíneas e mesquinharias amiúde.
O João era um pensador das coisas do Brasil. Não escondia seu pensamento sobre nossas virtudes e tibiezas, nosso eterno dilema entre o esplendor das realizações grandiosas do espírito e do engenho humano e as baixezas entranhadas na nossa psique tão incongruente. Ironia e contexto social, dizem os críticos profissionais, banham a obra de João Ubaldo em todos os quadrantes. Uma obra de velas abertas. Um pano finamente costurado pelas linhas do humor. Ou como define o também acadêmico Antonio Olinto, em artigo para a Biblioteca Folha, em 1999, “Em tudo insere João Ubaldo a visão do humorista, que vê o que não aparece,identifica a nudez das gentes, entende os pensamentos ocultos”.
Nas palavras de Olinto, João escrevia “na cadência de um rio que avança ou do vento nas folhas”. Palavras e sons. Enredo social. Canção alegórica para um país criado e recriado. Carnavalização. João inventou um país. Um país que vive nas suas palavras imorredouras e que se (des)estrutura nas ruas, vielas, becos apertados, estradas enlameadas, maresias e caiçaras. Mas que, também, se cristaliza na cara do povo, das gentes, em nós com nossas grandezas e desvios comportamentais, nosso jeito ímpar de andar, seguir o cordão da dança e arrastar os chinelos.
por Edson França


terça-feira, 8 de julho de 2014

Professorando




O que me difere da maioria dos professores é ter uma carreira voltada para o ensino superior profissional e, como jornalista teimoso e analista bisssexto, vez por outra poder refletir sobre problemáticas ligadas ao cotidiano desse oficio. No espaço efêmero da web, tenho possibilidade de divulgar as poucas idéias que assomam às regiões ainda ágeis do cérebro. Coisa que para outros companheiros reduz-se ao âmbito da ruminação solitária, ao circuito informal das lamentações entre os pares mais próximos ou mais" modernosamente" pelo compartilhamento de frases feitas no Facebook.
Falo da política nacional, da estrutura sofrível das escolas, do liseu endêmico da classe, do desrespeito patronal, da afronta do alunado dessa geração, da tirania dos que, não dando aulas nem sabendo o que é educação, posam de empresários do setor (visam apenas lucro à custa da atividade) ou burocratas nas instituições públicas (à sombra, escondendo-se, vegetam entre avaliações parciais e perseguições mesquinhas). Enfim, contradições, percalços frustrações e sucessos (mínimos, ressalte-se) que acometem o pobre ente que se dedica a esse mister .
Não creio que ensinar em tempo algum fosse uma tarefa fácil. Ensinar, antes de tudo, é expor-se. Exposição, em termos humanos, é sinônimo de fragilizar-se. Ou melhor, é diretamente proporcional. O inverso seria ocultar-se, proteger-se, esconder-se para tornar-se inatingível. O homem é bem mais forte na condição dos eremitas ativos, possuidor de couraça que lhe faculta certezas e segurança. Tendentes naturais ao parasitismo, tais seres engordam a partir da letalidade de seus ferrões. Essa é a estratégia dos vilões que, destilam seus ativos venenos, enquanto prosperam nas sombras.
Ensinar pressupõe lançar-se ao mundo com pouquíssimas armas, adoração pelo improviso e algumas crenças. Depois, só consciência disso tudo é, sobretudo, que as crenças são totalmente falíveis.
Por armas entenda-se conhecimento. Algo que você aprendeu por processos variados, sob determinadas condições, controles e uso desabusado de algumas competências. Depois, sob a crença de promover mudanças fundamentais na sociedade humana ou simplesmente para sobreviver dos réis que o trabalho permite, você vai ao campo de batalha. O cenário de luta não é outro senão a jurássica sala de aula.
Sala de aula é o “campo da batalha” do bem. A não ser que um ser mal intencionado (e eles existem) adentre aquele ambiente, a noção ali é do bem comum. Vivência, convivência (um ano para o ensino fundamental e médio, seis meses para os cursos superiores), o compartilhamento de conhecimentos e, idealmente, a formatação de novos saberes.
“Campo de batalha” porque o ser humano não é fácil. Sala de aula é processo de comunicação em estado nevrálgico. Nervos expostos são egos, idiossincrasias, orgulhos, avaliações apressadas, criticas comezinhas, desatenções naturais ou orquestradas, incompreensões de qualquer das partes, medo ou negação da interação.
O professor não tem que ser um artista de alma aberta e gosto pela liberdade de pensamentos. A sociedade não o concebe nem o aceita assim. Cobra-lhe inclinação, maestria, capacidade, disposição, talento, competências, habilidades, denodo, eticidade, aptidões, desvelo, domínio de conteúdos compatíveis, posicionamentos conservadores. Ufa!!!!!! A ferro e fogo, o professor tornar-se-á arauto da tradição, dos poderes e da autoridade. Alguns, então, por tão envoltos nessa vã consciência, viram mais autoridades que qualquer coisa.
Mas, contrariando expectativas e dadas as condições objetivas de trabalho, o professor veste a pele de astro do improviso. É o artista do “circo sem lona”, o alvo, o bufão, o Corcoran para uma histérica rainha Valentine. É ele quem busca na experiência, para além de onde os papas da pedagogia prescreveram e as políticas públicas ditaram, a “solução caseira” para problemas bem concretos. É ele quem atura. É ele quem, sozinho, questiona as próprias capacidades. Duvida delas. Dia seguinte, contudo, mala nas costas, pé na estrada, vai em direção a um novo sucesso ou esbarra na abusadissima incompreensão programada.  
Ensinar, enfim, não é missão, nem é sacerdócio, nem meio pobre de sobrevivência. É processo. Arte configurada socialmente com o intuito de por frente a frente pessoas, individualidades (geralmente de idades diametralmente opostas), num pacto de troca de conhecimentos. O novo entra em contato com o velho como numa reação química. As interpenetrações são inevitáveis. Do choque deve, mais que tudo, surgir o novíssimo. Quando não rola a inovação, nos rendemos ao marasmo, ao mais do mesmo.  
Professores jamais serão capazes de avaliar o nível de aceitação e aprovação de seu desempenho por parte dos alunos. Ficamos com a nossa própria avaliação e acabamos meio que convencidos de que fizemos um bom trabalho. Mas, no fim, temos que deixar claro que nossas escolhas (uma espécie de edição) dos conteúdos que levamos as salas de aula podem não ser as mais perfeitas e, também, que nosso desempenho pedagógico pode não atingir os objetivos traçados para qualquer ação de ensino-aprendizagem.

por Edson de França

terça-feira, 7 de maio de 2013

Andarilho em prosa





Tenho escrito minha história sem lápis. Não uso da palavra escrita. Há tempos também esqueci os vocábulos que me permitiam interlóquios. Narro meus passos, escrevo, com a insistência dos meus pés em prosseguir. “Prá onde vais¿” – pergunta-me assaz o vento, a ave agourenta, o curioso. Respondo por dentro, só de birra – “Aonde a palma dos pés levar!”. Minha passada chora com o chão, imprime marcas. Minha história. Siga-me. Quando paro, permito ao mundo onomatopaicas bizarras, palavras rotas, expressões podres. Quem me ouve rsrsrsrsr se dividem em opiniões. Alguns loucos me lêem gênio; religiosos, a encarnação decadente de um avatar. Os comuns como bêbado de soleira de bar. Digo-lhes, sem abrir-lhes os olhos. “Sou vocês”, e saio. A estrada um dia há de me absolver. Só ela...

sábado, 20 de outubro de 2012

Bebendo música





A canção popular cria e recria a todo instante, ritmos, sonoridades, construções verbais e poeticidades que interferem no cotidiano auditivo das gentes e na composição de retratos das épocas. Incorpora esse caldo, ativo no inconsciente coletivo, às sensações de pertencimento a uma determinada cultura, a saudosidade ancestral e à criticidade permanente das conjunturas políticas.
A canção tem a função, se assim podemos falar, não apenas de remexer o corpo ou ativar as sensações elétricas das romanticidades efêmeras. Coisa em que a maioria que “dá voltas no trio” parece acreditar. A canção é, sobretudo, a sensibilidade artística, sob os cânones de uma plasticidade datada, aplicada sem peias nem cabrestos a sentimentalidade de um povo. Um caminho lúdico, em primeira mão, de se reconhecer e participar da vida e das marés tempestuosas da história.
Pareço, a primeira vista, teórico demais, ideologista demais, hermético demais e outros istas a mais demais nesse começo de texto. Sei que posso soar esnobe para alguns. Mas posso me explicar, com sua permissão, caríssimo leitor. A música popular é elemento fundamental para a aprendizagem, para a vivência e auto estima de um povo. Irredutivelmente, é preciso ser consumi-la e ponto final. Penso dessa forma mesmo e talvez não saiba dizer a mesma coisa com palavras mais simples. Foi assim que sempre compreendi (ou tentei compreender) a música – mais precisamente, a canção popular (visto não termos, brasileiramente falando, uma tradição erudita, clássica, por assim dizer) – de minha época, desde a minha distante e persistente adolescência.
Não fiquei imune aos primeiros acordes que ouvi de Belchior, Raul Seixas, e Ednardo e Luiz Gonzaga e Capiba e Jackson do Pandeiro e Trio Nordestino e. Não tinha como. Nem com Livardo Alves, Vital Farias, Cátia de França, Biaia,
Zé e Elba Ramalhos, paraibanos de fé. Nem muito tardiamente a Disparada de Geraldo Vandré e Theo de Barros, mesmo sendo paraibano. A mandíbula do burro executada no acompanhamento de um frenético Jair Rodrigues ressoa no meu ouvido a todo instante.
Falei que ouvi tardiamente a disparada de Vandré e foi. O que só me convenceu, também precocemente, da nossa pobreza cultural. Pobreza não em termos de produção (nisso, somos admiráveis), mas nas difusões enviesadas da cultura endógena. Santos de casa jamais fazem milagre por essas bandas. O que, por fim, nos acomete de um desconhecimento pífio de nossa produção cultural, deixando faixas de público e regiões totalmente ignorantes do “barulhinho bom” que se faz por aqui.
Por gostar de remar contra a maré é que casei com a música da Paraíba de várias maneiras. No cartório e na Igreja - com juiz padre, padrinhos e testemunhas - me casei com a música dita “séria”, uma Música Popular da Paraíba com certa griffe que tanto agrada aos intelectuais, música cabeça. Mundanamente, fui seduzido e me amancebei com a música brega. Aí rolou uma cerimônia simples, com direito a audições de música  de parques de quermesse e “festas americanas” do subúrbio que nos pariu. Para completar, ainda flerto auditivamente com toda a produção instrumental, experimental, eletrônica, multimídia, raps, repentes e batuques produzidos por contemporâneos. Virei amante fiel, cuidadoso, extremado, com ouvidos liberados para todos que usam a música como forma de expressão e creem no ato de criar como uma forma sempre renovada de viver a vida como passagem e o instante como forma de interação.

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 Para hoje a pedida é Livardo Alves, em verso e ironia, na canção Doido da Paraíba, música do álbum duplo Malandro do Morro.

Pra ser doido na Paraíba
É preciso ter juízo

Tem que pular feito guariba
Tem que cantar de improviso
Tem que lamber, dendê, macaíba
Chupar um limão e dar um sorriso

Tem que ser artista, masoquista, equilibrista
Alquimista, alpinista
Tem que ser polivalente, inteligente
Inconsequente do jeito que o povo gosta

Eita doido maneiro
Não rasga dinheiro, e nem come bola
Eita doido faceiro
Que bate pandeiro e toca viola


@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ Derradeiras Abaixo
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A situação da saúde no Brasil é de fazer chorar. Por aqui o serviço público de saúde sofre pela ação nefasta de gestores e agentes (leia-se máfias infiltradas sistema, má gestão das políticas públicas, políticas públicas inadequadas, agentes despreparados e mais). Enquanto penteava essa derradeira, uma olhada no site da Revista Época deu-me o mote que precisava para ilustrar minha fala (http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/10/saude-pede-socorro.html)
Por essas e outras é que entre a população prolifera a desconfiança quanto à eficiência do serviço público de saúde. Verifica-se, também, certo “preconceito” que visa desqualificá-la mais ainda. Enquanto isso, o setor privado – este que um dia foi símbolo do status sócio-econômico e uma das joias do ideário neoliberal contemporâneo - não passa de gestor de “planos de saúde” na melhor acepção da palavra. Para estes, o cliente (ou seria vítima?) só serve enquanto são. Haja, portanto, saúde para trabalhar e pagar mensalidades (altíssimas, reajustadas religiosamente e por faixa etária), baixa cobertura, rede sofrível de atendimento e etc.
Para equacionar tudo, além da TV a cabo, das prestações do seu possante financiado e das especialidades não cobertas por seu plano máster, faça também um plano funerário. Pode ser que na hora em que você precise realmente de um plano, este seja realmente o que lhe socorra. Amém!

por Edson de França