Uma canção sem obrigação
De dizer nada, é só
uma canção
(uma emoção enclausurada)
Até que uma taça de vinho
Trame assim
(combinando acordes, cheiros)
zil promessas de carinho.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Prova!
Prova!
Bastam-me os sabores da palavra
A saliva, doce,
Tinta-anis
O embate, o amor
Uma Praga revisitada
Um 68 agridoce
Essa insustentabilidade.
Bastam-me a fixação do olhar
A lágrima, o sal
Grafite-gris
frescor de conquista nova.
Bastam-me os sabores da palavra
A saliva, doce,
Tinta-anis
O embate, o amor
Uma Praga revisitada
Um 68 agridoce
Essa insustentabilidade.
Bastam-me a fixação do olhar
A lágrima, o sal
Grafite-gris
frescor de conquista nova.
Grito
Cercanias do medo
Colapso, estertor
Espasmo, câimbra
Rua, rua escura
Ponte, ponte dos homens
Nenhum passante pra ver a pantomima, o desteatro
O terror, o lancinante imblóglio
Só a solidez da solidão, esse muro
Essa caveira e seus olhos vivos a postos.
Colapso, estertor
Espasmo, câimbra
Rua, rua escura
Ponte, ponte dos homens
Nenhum passante pra ver a pantomima, o desteatro
O terror, o lancinante imblóglio
Só a solidez da solidão, esse muro
Essa caveira e seus olhos vivos a postos.
Data
Folha
Vôo
(ritmo, inexorabilidade)
Não pára na esquina,
Não
Não Conversa com estranhos
Não
Não espera na estação qualquer de um lugarejo apátrida.
nada por entre os sulcos
Do tempo
(face)
Vaga
(ampulheta- amarelidão)
Não dá ouvidos pros rogos
Mãos
Preces mortais
Quer o prazer de ser efêmera
Vaza por entre os sulcos
Do tempo
(face)
Vôo
(ritmo, inexorabilidade)
Não pára na esquina,
Não
Não Conversa com estranhos
Não
Não espera na estação qualquer de um lugarejo apátrida.
nada por entre os sulcos
Do tempo
(face)
Vaga
(ampulheta- amarelidão)
Não dá ouvidos pros rogos
Mãos
Preces mortais
Quer o prazer de ser efêmera
Vaza por entre os sulcos
Do tempo
(face)
Costura rota para amores tardios
O poema saiu roto
Calça jeans envelhecida
(vestida)
Por uma mulher de lua
(farsante)
Prata, prata, perfídia
Perda-pingente.
O poema saiu-me torto
Bananeira incrustada
(apensa)
Nas encostas de um qualquer lugar
(radiante)
Verde, verde que te quero
Luz- abismos.
O poema saiu morto
Cachorro sarnento, vadio
(sarjetas)
De onde emanavam miasmas
(torrentes)
Negros, blues, furtacores
Vinda-vida.
O poema saiu-me absorto
Libélula de metal voraz
(sede)
Ziguezague espalhafato
(vertente)
Rosas, marrons, carvão
Corrente-totem.
Calça jeans envelhecida
(vestida)
Por uma mulher de lua
(farsante)
Prata, prata, perfídia
Perda-pingente.
O poema saiu-me torto
Bananeira incrustada
(apensa)
Nas encostas de um qualquer lugar
(radiante)
Verde, verde que te quero
Luz- abismos.
O poema saiu morto
Cachorro sarnento, vadio
(sarjetas)
De onde emanavam miasmas
(torrentes)
Negros, blues, furtacores
Vinda-vida.
O poema saiu-me absorto
Libélula de metal voraz
(sede)
Ziguezague espalhafato
(vertente)
Rosas, marrons, carvão
Corrente-totem.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
sem título
A bala abala a lingua, a boca
o doce exótico limão
quem toca nao fica de touca
mal de amar é solidão.
o doce exótico limão
quem toca nao fica de touca
mal de amar é solidão.
ouvendo o mundo criança (poema)
a palavra galinha
tinha sabor de criancice
e dentes cor de açafrão.
era de obliqua forma
tingida de elegante amarelo-girassol.
No mundo adulto,
já de fantasia desnuda,
o melão de são caetano tinha lá sua graça.
tinha sabor de criancice
e dentes cor de açafrão.
era de obliqua forma
tingida de elegante amarelo-girassol.
No mundo adulto,
já de fantasia desnuda,
o melão de são caetano tinha lá sua graça.
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